Ó Capitão! Meu Capitão! Finda é a temível jornada,
Vencida cada tormenta, a busca foi laureada.
O porto é ali, os sinos ouvi, exulta o povo inteiro,
Com o olhar na quilha estanque do vaso ousado e austero.
Mas ó coração, coração!
O sangue mancha o navio,
No convés, meu Capitão
Vai caído, morto e frio.
Ó Capitão! meu Capitão! Ergue-te ao dobre dos sinos;
Por ti se agita o pendão e os clarins tocam teus hinos.
Por ti buquês, guirlandas… Multidões as praias lotam,
Teu nome é o que elas clamam; para ti os olhos voltam,
Capitão, querido pai,
Dormes no braço macio…
É meu sonho que ao convés
Vais caído, morto e frio.
Ah! meu Capitão não fala, foi do lábio o sopro expulso,
Meu calor meu pai não sente, já não tem vontade ou pulso.
Da nau ancorada e ilesa, a jornada é concluída.
E lá vem ela em triunfo da viagem antes temida.
Povo, exulta! Sino, dobra!
Mas meu passo é tão sombrio…
No convés meu Capitão
Vai caído, morto e frio.
Já não me diz nada um por do sol em Cancun
e um coqueiro em alto-mar já vagou por protetores
de tela demais para me causar qualquer sensação
de bem-estar; os casais parisienses que habitam
calendários já não me dão sequer vontade
de ir a Paris assim como não me comovem
mais as crianças de Sebastião Salgado, nem
a menina que foge do ataque do napalm
e que em breve estampará cangas e biquínis;
as imagens estão gastas e não há nenhuma
que erga pontes como a palavra que.
Remember, remember!
The fifth of November,
The Gunpowder treason and plot;
I know of no reason
Why the Gunpowder treason
Should ever be forgot!
Lembrai, lembrai do 5 de novembro,
À pólvora, a traição e o ardil,
não sei de nenhuma razão
para que a traição da pólvora
seja algum dia esquecida.
Guy Fawkes, Guy Fawkes,
Esta era sua intenção:
Explodir o rei e o Parlamento.
Três montes de barris de pólvora
abaixo para derrubar a pobre Inglaterra,
pela providencia divina foi capturado
com uma lanterna escura e um fósforo.
Halloa boys, halloa boys, façam os sinos tocar,
Halloa boys, halloa boys, Deus salve o Rei,
Hip hip horray…
Uma migalha de pão para alimentar o Papa,
Uma fatia de queijo para sufocar ele,
Uma taça de cerveja para lavá-lo,
Um feixe de varas para queimá-lo.
Queime-o em um banho de alcatrão.
Queime-o como uma estrela brilhante.
Queimar o seu corpo a partir de sua cabeça.
Então, vamos dizer o Papa está morto.
Uruguayos campeones de América y del mundo!
Esforzados atletas que acaban de triunfar
Los clarines que dieron las dianas en colombes
Mas allá de los andes volvieron a sonar
El pueblo de Francia en las olimpiadas
Aplaudió entusiasta su triunfo mundial
Y hoy en Sudamérica late alborozada
Admira la gloria del “team” oriental
El team chileno, el boliviano,
el argentino y el paraguayo
fueron vencidos por el invicto,
pujante y fuerte “team” uruguayo.
Uruguayos campeones de América y del mundo,
esforzados atletas que acaban de triunfar,
los clarines que dieron las dianas en Colombes
más allá de los Andes volvieron a sonar.
Los yugoslavos, los italianos,
los japoneses y los porteños
fueron vencidos por los campeones
por los campeones del mundo entero.
En el 50, como en el 30
Los brasileros y los porteños
Fueron vencidos por los campeones
Por los campeones del mundo entero
Invictos en Europa Invictos en América
Del mundo son campeones de América lo son
Los mismos que en colombes en campo del unioa
Pasearon victoriosos el Patrio pabellón
Uruguayos campeones de América y del mundo!
Esforzados atletas que acaban de triunfar
Los clarines que dieron las dianas en colombes
Mas allá de los andes volvieron a sonar
En el 50, como en el 30
Los brasileros y los porteños
Fueron vencidos por los campeones
Por los campeones del mundo entero.
Cuantas lunas que se van
y nosotros esperando
que despierte el corazón
que parece estar quebrado
todo el tiempo que pasó
no me aleja de tu lado
Cielo de un solo color
Que me sigue enamorando
hay algo que sigue vivo
nos renueva la ilusión
y en el último suspiro…
el momento ya llegó
con los dientes apretados
Cielo de un solo color
En el alma está guardado
vida, que vida pobre
vivir la en este lugar
qué saben, qué saben ellos
que no le pueden cantar
hay algo que sigue vivo
nos renueva la ilusión
y en el último suspiro…
De um pequeno degrau dourado -, entre os cordões
de seda, os cinzentos véus de gaze, os veludos verdes
e os discos de cristal que enegrecem como bronze
ao sol -, vejo a digital abrir-se sobre um tapete de filigranas
de prata, de olhos e de cabeleiras.
Peças de ouro amarelo espalhadas sobre a ágata, pilastras
de mogno sustentando uma cúpula de esmeraldas,
buquês de cetim branco e de finas varas de rubis
rodeiam a rosa d’água.
Como um deus de enormes olhos azuis e de formas
de neve, o mar e o céu atraem aos terraços de mármore
a multidão das rosas fortes e jovens.