Não me basta pensar,
Sem estar presente
Nesse aqui agora.
Porque não se deve
Excluir momentos
Que já não nos pertencem
Para esse agora suportar
Toda imensidão que é
Viver e ser alguém
Melhor gradativamente
Sem vaidade e aparência
Sem tratar como coisa qualquer
A experiência – memória – realidade
Para que a inconsciência deixe
Em paz aqueles que não
Sabem o que fazem
E continuam fazendo
Sem se dar conta
Cabe a nós o despertar
De uma consciência ativa
Capaz de mobilizar o ser humano
Chocar os chefes do novo mundo
Que representam os próprios slogans
Exaltando a força
Os conflitos armados
Mas que esse agora
Esteja acessível
Nessa evolução que
Devemos suportar.
Casi todas las veces
Conozco tu ternura
Como la misma palma de mi mano.
A veces entre sueños la recuerdo
Como si ya la hubiese perdido alguna vez.
Casi todas las noches
Casi todas las veces que me duermo
En ese mismo instante
Tú con tu suave abrazo me confinas
Me rodeas
Me envuelves en la tibia caverna de tu sueño
Y apoyas mi cabeza sobre tu hombro.
Hoy que el tiempo ya pasó,
hoy que ya pasó la vida,
hoy que me río si pienso,
hoy que olvidé aquellos días,
no sé por qué me despierto
algunas noches vacías
oyendo una voz que canta
y que, tal vez, es la mía.
Quisiera morir – ahora – de amor,
para que supieras
cómo y cuánto te quería,
quisiera morir, quisiera… de amor,
para que supieras…
Algunas noches de paz,
-si es que las hay todavía-
pasando como sin mí
por esas calles vacías,
entre la sombra acechante
y un triste olor de glicinas,
escucho una voz que canta
y que, tal vez, es la mía.
Quisiera morir -ahora- de amor,
para que supieras
cómo y cuánto te quería;
quisiera morir, quisiera… de amor,
para que supieras…
Distantes colinas azuis, nas quais me agradei
na primavera seguinte com pés de prata e manto
do dogwood floridos, entoando o “Lover”, Pássaro Azul,
enquanto eu vou até o fim da estrada avistada.
Que esta suave boca, moldada para a chuva,
não seja, por toda dor, mas pela áurea dor,
e que estes verdes bosques sonhem aqui com o despertar-se
no meu coração quando regresse.
E regressarei! Onde está a morte
se em estas azuis e sonolentas colinas, ali no alto,
tenho eu, como uma árvore, minha raiz? Ainda que esteja morto,
este solo que me circunda e há de dar-me alento.
A árvore ferida não alberga um verde novo para chorar
os anos dourados que gastamos em comprar dor.
Que esta seja minha condenação, esquecer,
que ainda falta a primavera para agitar e quebrar o meu sonho.
Sonhar
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer
O inimigo invencível
Negar
Quando a regra é vender
Sofrer
A tortura implacável
Romper
A incabível prisão
Voar
Num limite improvável
Tocar
O inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão.